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(Nova página: {{Desconversas}} center É meio-dia. Ou quase isso. Tempo tão quente que faz o diabo e os habitantes de Mossoró pedirem arrego. No meio daq...) |
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É meio-dia. Ou quase isso. Tempo tão quente que
No meio daquele monte de nada quase deserto, há quatro elementos. Um [[caubói]] solitário. Um [[cavalo]]. Um casebre quase em ruínas. Um poço de água suja. Na placa do poço, estão os dizeres "água suja"... mas como já sabíamos disso, vamos ao que interessa; o casebre é um banco. "Primeiro Banco Federal de Tucumcari".
Percebendo que algo poderia dar errado, o ladrão aproxima-se; e quase ganha chumbo grosso nas canelas. Na parte de baixo detrás da madeira, o velho dá um tiro de doze, e outro, e mais outro, porém o meliante salta ligeiro feito uma pantera no cio e equilibra-se sobre o balcão. Com aquela cara de "que merda é essa que acabou de acontecer", ele procura o até então simpático velhinho com o cano do revólver, e como não o encontra, resolve pular a grade e encher o saco de dinheiro para tentar fugir. Mais desesperado que estudante atrasado para o [[ENEM]], o ladrão quase chega ao cavalo, mas leva um tiro pelas costas. Largando o dinheiro, ele se arrasta até o poço de água suja, saca o revólver e mira de volta em direção ao banco.
Nada ainda. O ladrão se esconde. Ele tenta chamar o cavalo na base do assobio, o que é inútil, pois bons animais geralmente só respondem a bons e inocentes meninos que escrevem cartinhas para o [[Papai Noel]].
Passados alguns instantes, ouvem-se [[Risada diabólica|risadas diabólicas]] de tão histéricas. Junto com elas, um distinto som de panelas.
Desconfiado, o ladrão se levanta e avista o velho, que vem correndo em sua direção. Todo destrambelhado,
O ladrão atira. ''Bang''. ''Clang''.
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